http://www.youtube.com/watch?v=bclbWjJ0eGk&feature=channel
Apenas um outro olhar sobre as Estrelas.
Copiar e colar.
Obrigado
Estado de Espírito
Bem Vindo
Seria uma ofensa para esses Seres considerar-me como tal.
É claro que não fico indiferente aos meus momentos.
Sem dúvida que os acho muitos envolventes e pessoais.
Seria indigno não mostrar aos outros as minhas emoções.
Por isso o nome do Blog:
Palavras e Estados de Espírito
Quem me lê
É nas palavras que Eu me encontro e me Liberto
É nas palavras que Eu transformo o trigo em restolho
E volto a dar de Mim
Todo o Grito libertador da minha essência.
Sozinho
Quando á Noite chega o Silêncio
E fico preso a esta escuridão
Solto, livre de sonhar, parto.
Sozinho, não sei quem quero ser
Secretamente exponho-me a Ti
E nesse “insonhar” constante
Finjo que me desejas e ganhas-me
Dizes que me amas, mesmo que eu não o sinta
Pergunto por onde andas…
Sem me responderes
Perguntas-me onde estou
Caído na areia branca
Deambulo na água azul deste mar
Neste Mundo eterno e distante
Em que a Manhã me desperta
Vejo que o Mundo que desejo
É apenas a vontade de ficar mais um pouco
Escravo perpétuo
Sozinho, a remar contra a maré
Nesta galera cicatrizada
Por arpões feridos que me rasgam a pele
E ver que o Sonho acabou
Tenho esta vontade de te ver
Não tenho a luz do Sol-posto
Tenho um sorriso a prender
Mostro-te o médio direito
Recolhendo os seus “irmãos”
Para te dizer que adoro
Faço-te gestos com as mãos
Encontro Luz nos teus olhos
Onde o espaço é esta Paz
Sou tudo isto aos molhos
Nem a Verdade que Te digo
Sou este “Cabra da peste”…
Que te põe em perigo
Raios partam esta a prosa
Que de mim nada tem
Sou esta Negra Rosa
Sou este “Filho da mãe”
Quando morre um Poeta
Publicada por Palavras e Estados de EspíritoMorre a voz nas Palavras
Morrem desertos escondidos
Morrem perdidos pensamentos
Morre uma lágrima não derramada
O encanto do desejo marginal
Quando morre um Poeta
Morre o abraço dos amantes
Morre o dia e noite
Morre a incerta Madrugada
Morre tudo e nada
Morre um corpo que parte
Morre a arte de amar
Não!
O Poeta não morre.
O Poeta perpétua no tempo
E o tempo não morre
Não!
O Poeta não morreu.
O Poeta renasceu na Palavra.
No olhar de um Poeta
E atirei-o ao Vento
Para que partisse sem rumo.
Não mais o vi chegar
Nas manhãs de espera
Em que o Adeus queria ficar
Na Pedra do desalento eterno
A mesma
Em que ainda esqueço o Tempo
Em que Te tocava e Te dizia
No abraço que Te dava
Nesta agora Alma vazia
Onde restam os Céus e os Cometas
E a vontade de pedir o Teu regresso
Sem que o Vento me oiça
Fosse eu poema
Seriam simples as suas Palavras
Falavam de um Caminho sem rasto
Prado verde sem pasto
Mar sereno
Ondas bravas
Falava da Noite escura
Luz imensa, Solidão
Alma,
Dor forte, intensa, aguda
Calma.
Falava de Lágrimas
Vertidas sem fim
Páginas em branco
Que falam de Mim
E escrevia o Meu nome
No Fim
E em Ti
Me vou encontrar
Sei que nada quebra este encanto
Sei também toda a dor,
Todo este pranto
Sei ainda amainar vendavais
Serenar ventos e marés
Sei o caminho por onde vais
Sei quem sou…
Sei o que és…
Sei que Vivo, Morro e renasço
Quebro Silêncios para Te gritar
Sei perder o rumo dos meus passos
E esta Estrada
Caminhar, Caminhar, Caminhar….
Sei que o mar é revolto
Sei que este céu e as estrelas
São Luzes de Ti.
Sei que este rio vai em Ti desaguar
E nos Teus lábios
As suas ondas eternamente se debatem
Sei de Ti tudo o que procuro
Sei de Ti as cores dos teus olhos
Sei de Ti o rio dos meus
Lágrimas de águas correntes
Que procuram a foz dos Teus
Sei de Ti este abismo
Onde nele quero cair
Sei que em Ti me escondo
E me encontro neste estar sozinho
Onde o dia sorveu a noite
Sei de Ti esta madrugada que em mim encerra
Trará mais palavras
E mais Céus de verdade
Onde mais nada haverá a dizer
Corações no corpo desta árvore
E a seiva que anoitecia…
Neste brilho quebrado pelo breu da Noite
Resplandecia no meu abrigo.
E, perdido nos meus sonhos
Escurecia mais uma vez.
Quase nada tem razão de ser
Nem a aurora de um Poema
Me faz libertar deste grito
Morto e sedado de sentir.
É difícil crer que o Céu
Entre nas cores que voam
Nas asas de um pássaro
Possa voltar de novo a ser inventado.
Vejo o errante caminho do teu olhar
E nem a calma da tormenta
Que me faz dormir no Teu abraço
Me liberta
Na essência de um sonho Só
Sei que o mar é revolto
Sei que este céu e as estrelas
São Luzes de Ti.
Sei que este rio vai em Ti desaguar
E nos Teus lábios
As suas ondas eternamente se debatem.
Sei de Ti tudo o que procuro
Sei de Ti as cores dos teus olhos
Sei de Ti o rio dos meus
Lágrimas de águas correntes
Que procuram a foz dos Teus.
Sei de Ti este abismo
Onde nele quero cair
Sei que em Ti me escondo
E me encontro neste estar sozinho
Onde o dia sorveu a noite
Sei de Ti esta madrugada que em mim encerra
Trará mais palavras
E mais Céus de verdade
Onde mais nada haverá a dizer
E a vontade de te ter
Rasgo o espaço
E pedaços de Mim
Rasgo a ansiedade deste meu Ser
Rasgo tudo o que me prende a Ti.
Rasgo poemas eternos e serenos
Rasgos palavras do antes que fosse
Rasgos momentos grandes e pequenos.
Rasgo o perfume que canta na brisa
Rasgo o grito de que Ti fala
Rasgo a faca na ferida incisa
Rasgo a minha voz que calo.
Rasgo a madrugada da noite penumbra
Rasgo vontade, Povo e Fome
Rasgo a Terra da minha tumba
Não rasgo
Senti o desespero do adeus
A vontade eterna do sentir
O sabor frio do Não.
Cansado, levanto-me do chão
E procuro uma nova janela
Tento abrir a vidraça
Que me separa do teu abraço
Intransponível, o Teu olhar.
Não sei se este é o caminho.
Não sei se consigo percorrer sozinho
A distância do desejo.
Dá-me apenas um pedaço do nada
Dá-me apenas a Loucura
Não me dês chaves que não abrem
A Estrada
Onde recolho os pedaços que restam de mim.
Cada dia é um tempo ausente
Onde nada faz sentido
Afinal quem és Tu que me deixa assim?
És o meu Ícaro
És a outra parte da minha margem
Onde não consigo chegar…
E não me encontrares
Verás que a Noite se perdeu
E a ferida aberta não verte mais sangue.
E neste sabor a fim de mar
Onde uma onda me levou
Arrastando-me para longe…
De todas as palavras escondidas
Arrancando-me até ao amanhecer
Onde poderás encontrar a minha alma
E a distância nunca se acalma
Estarei lá…
Naquele lugar onde poderás olhar para mim
No abrigo dos teus sonhos
Em que todos os brilhos cintilam para ti
Onde se filtra a Luz do abandono
Deste azul esquecido …
Neste Céu plano e infinito
Quebrará este feitiço
E dá-lo a uma Estrela
Chamá-la-ia Manhã
E no raiar dos sentidos
No rasgar do Dia
Quando a noite acalma os sonhos
Deixava-a eterna na Luz
E cada fim de dia
Seria um lugar
Onde me poderia espraiar
E respirar no Teu abraço
Á espera de novo da Noite
E entregar-me a este silêncio
Onde não há distância entre nós
E percorrer este caminho
Que me leva a Ti
Minha Estrela da Manhã
A vontade das palavras
E todas sem voz.
Caladas, mudas, mortas.
Espero por um momento,
E recolho-me dos vestígios de Mim.
Cego-me de todos os sentidos
Não encontro o caminho
Secaram-se-me as mãos
Tremulas, querem desistir
Tento não cair e deixo-me levar pelo vento
Não consigo quebrar esta distância
Que me separa entre o silêncio e a voz
Desejo então chorar
E acontece
Caem-me lágrimas de culpa
Não consigo mais uma vez
Desculpa-me meu Amor
Secaram-se-me as palavras
Para dizer que te amo
Palavras
Nada me sai para dizer
Nem rasto de míseras
Notas melódicas…
Sentidas palavras…
Nada
Nem tão pouco
O ludibriar dos sentidos
Aquele olhar tenebroso
O oculto desespero na escrita
Nada
Rasgo o meu peito
Não sinto nada
Injecto o Coração de sentimento
Nada
Apenas este Ódio
Por não ter Palavras
Não há nada a fazer
Hoje não consigo escrever
Nada de Nada
A brisa que me embriaga
Quebrando todo o encanto
E que me leva para o Norte
Aquele murmúrio de cada Ocaso
Que se confunde com o Teu sorriso
É a Noite que chega
E os pássaros nocturnos
Anunciam a Madrugada
E sinto-me mais leve que o ar
Sem saber se vou em ti acordar
Quebra-me deste feitiço
Liberta-me do teu olhar
Sela-me o Coração
Abre uma cratera na Lua
E leva-me para lá
Onde poderei então fugir
Da crueldade de não te poder amar
Eu visto por Hell Angel
Publicada por Palavras e Estados de EspíritoNão esperes por mim
Publicada por Palavras e Estados de EspíritoImundos de Rosas
Fazem-se prosas
Prosas esquecidas
Nas Palavras
Formas de Versos
Adversos
Controversos
Mas são versos
Verso de Mim
Que invento o Universo
Já fui tudo o que não quis
Já fui tudo o que quiseram
Já fui tudo…
Menos Eu.
Aqui o Sol…
Além a Morte
Dou-lhe a Mão e
Chamo-lhe MÃE
Já pensei existir
Talvez ficar
Foi melhor fugir
Que sonhem os Outros.
Mensagem de uma Lágrima
Publicada por Palavras e Estados de EspíritoDo alto do meu rosto
Cairia sem fim
Até te encontrar
Percorreria os caminhos
Que só poderia alcançar
Nos segredos contados
Por aqui, neste lugar
Onde só Tu me fazes sentir
E levar a sonhar
Que por Te querer
Mesmo sem Te ter
No rasto incandescente
Dos meus olhos
No desejo do teu calor
Vivo a força de um beijo
Que um amanhã trará
E então saberás que