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É nas palavras que Eu me encontro e me Liberto
É nas palavras que Eu transformo o trigo em restolho
E volto a dar de Mim
Todo o Grito libertador da minha essência.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

O Filho da Puta

Publicada por Palavras e Estados de Espírito

Não tenho cara nem rosto
Tenho esta vontade de te ver
Não tenho a luz do Sol-posto
Tenho um sorriso a prender

Mostro-te o médio direito
Recolhendo os seus “irmãos”
Para te dizer que adoro
Faço-te gestos com as mãos

Tento tocar-te onde estás
Encontro Luz nos teus olhos
Onde o espaço é esta Paz
Sou tudo isto aos molhos

Não tenho nada que em mim preste
Nem a Verdade que Te digo
Sou este “Cabra da peste”…
Que te põe em perigo

Raios partam esta a prosa
Que de mim nada tem
Sou esta Negra Rosa
Sou este “Filho da mãe”



JM

Em nome da hipócrisia e do Puritanismo, ajoelho-me a teus pés



terça-feira, 3 de novembro de 2009

Quando morre um Poeta

Publicada por Palavras e Estados de Espírito


Morre o Mundo inteiro
Morre a voz nas Palavras
Morrem desertos escondidos
Morrem perdidos pensamentos
Morre uma lágrima não derramada
O encanto do desejo marginal
Quando morre um Poeta
Morre o abraço dos amantes
Morre o dia e noite
Morre a incerta Madrugada
Morre tudo e nada
Morre um corpo que parte
Morre a arte de amar
Não!
O Poeta não morre.
O Poeta perpétua no tempo
E o tempo não morre
Não!
O Poeta não morreu.
O Poeta renasceu na Palavra.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Vento

Publicada por Palavras e Estados de Espírito


Escrevi o Teu nome
No olhar de um Poeta
E atirei-o ao Vento
Para que partisse sem rumo.
Não mais o vi chegar
Nas manhãs de espera
Em que o Adeus queria ficar
Na Pedra do desalento eterno
A mesma
Em que ainda esqueço o Tempo
Em que Te tocava e Te dizia
No abraço que Te dava
Nesta agora Alma vazia
Onde restam os Céus e os Cometas
E a vontade de pedir o Teu regresso
Sem que o Vento me oiça

sábado, 5 de setembro de 2009

Auto retrato

Publicada por Palavras e Estados de Espírito


Auto-retrato

Fosse eu poema

Se um dia um Poema me escreve-se
Seriam simples as suas Palavras
Falavam de um Caminho sem rasto
Prado verde sem pasto
Mar sereno
Ondas bravas
Falava da Noite escura
Luz imensa, Solidão
Alma,
Dor forte, intensa, aguda
Calma.
Falava de Lágrimas
Vertidas sem fim
Páginas em branco
Que falam de Mim
E escrevia o Meu nome
No Fim

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Estrada

Publicada por Palavras e Estados de Espírito


Sei que me escondo em teu olhar
E em Ti
Me vou encontrar
Sei que nada quebra este encanto
Sei também toda a dor,
Todo este pranto
Sei ainda amainar vendavais
Serenar ventos e marés
Sei o caminho por onde vais
Sei quem sou…
Sei o que és…
Sei que Vivo, Morro e renasço
Quebro Silêncios para Te gritar
Sei perder o rumo dos meus passos
E esta Estrada
Caminhar, Caminhar, Caminhar….

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Sei de Ti

Publicada por Palavras e Estados de Espírito


Sei que o tempo é eterno
Sei que o mar é revolto
Sei que este céu e as estrelas
São Luzes de Ti.
Sei que este rio vai em Ti desaguar
E nos Teus lábios
As suas ondas eternamente se debatem
Sei de Ti tudo o que procuro
Sei de Ti as cores dos teus olhos
Sei de Ti o rio dos meus
Lágrimas de águas correntes
Que procuram a foz dos Teus
Sei de Ti este abismo
Onde nele quero cair
Sei que em Ti me escondo
E me encontro neste estar sozinho
Onde o dia sorveu a noite
Sei de Ti esta madrugada que em mim encerra
Trará mais palavras
E mais Céus de verdade
Onde mais nada haverá a dizer

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Excalibur

Publicada por Palavras e Estados de Espírito


Há um sorriso que me prende a Ti
Há o Teu Mundo todo
Há a Tua voz
Teu ser
Há um abraço arrancado da Tua Alma
Onde descanso em Paz
E parto ao teu encontro.
Há tormentos surdos e mudos
Há Muros intransponíveis
Há a espada e a parede
E hás tu…
Excalibur
Que me perfura a Dor
E me fazes acreditar que Existes

terça-feira, 2 de junho de 2009

Essência de um sonho

Publicada por Palavras e Estados de Espírito


Fiz riscos no vazio
Corações no corpo desta árvore
E a seiva que anoitecia…
Neste brilho quebrado pelo breu da Noite
Resplandecia no meu abrigo.
E, perdido nos meus sonhos
Escurecia mais uma vez.
Quase nada tem razão de ser
Nem a aurora de um Poema
Me faz libertar deste grito
Morto e sedado de sentir.
É difícil crer que o Céu
Entre nas cores que voam
Nas asas de um pássaro
Possa voltar de novo a ser inventado.
Vejo o errante caminho do teu olhar
E nem a calma da tormenta
Que me faz dormir no Teu abraço
Me liberta
Na essência de um sonho Só

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Sei de Ti

Publicada por Palavras e Estados de Espírito


Sei que o tempo é eterno
Sei que o mar é revolto
Sei que este céu e as estrelas
São Luzes de Ti.
Sei que este rio vai em Ti desaguar
E nos Teus lábios
As suas ondas eternamente se debatem.
Sei de Ti tudo o que procuro
Sei de Ti as cores dos teus olhos
Sei de Ti o rio dos meus
Lágrimas de águas correntes
Que procuram a foz dos Teus.

Sei de Ti este abismo
Onde nele quero cair
Sei que em Ti me escondo
E me encontro neste estar sozinho
Onde o dia sorveu a noite
Sei de Ti esta madrugada que em mim encerra
Trará mais palavras
E mais Céus de verdade
Onde mais nada haverá a dizer

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Última Página

Publicada por Palavras e Estados de Espírito



Rasgo o tempo
E a vontade de te ter
Rasgo o espaço
E pedaços de Mim
Rasgo a ansiedade deste meu Ser
Rasgo tudo o que me prende a Ti.
Rasgo o Ventre desta Terra agridoce
Rasgo poemas eternos e serenos
Rasgos palavras do antes que fosse
Rasgos momentos grandes e pequenos.
Rasgo o perfume que canta na brisa
Rasgo o grito de que Ti fala
Rasgo a faca na ferida incisa
Rasgo a minha voz que calo.
Rasgo a madrugada da noite penumbra
Rasgo vontade, Povo e Fome
Rasgo a Terra da minha tumba
Não rasgo
A página do Teu nome.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

A outra Margem

Publicada por Palavras e Estados de Espírito


No silêncio dos teus lábios
Senti o desespero do adeus
A vontade eterna do sentir
O sabor frio do Não.
Cansado, levanto-me do chão
E procuro uma nova janela
Tento abrir a vidraça
Que me separa do teu abraço
Intransponível, o Teu olhar.
Não sei se este é o caminho.
Não sei se consigo percorrer sozinho
A distância do desejo.
Dá-me apenas um pedaço do nada
Dá-me apenas a Loucura
Não me dês chaves que não abrem
A Estrada
Onde recolho os pedaços que restam de mim.
Cada dia é um tempo ausente
Onde nada faz sentido
Afinal quem és Tu que me deixa assim?
És o meu Ícaro
És a outra parte da minha margem
Onde não consigo chegar…

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Feitiço

Publicada por Palavras e Estados de Espírito


Se um dia acordares
E não me encontrares
Verás que a Noite se perdeu
E a ferida aberta não verte mais sangue.
E neste sabor a fim de mar
Onde uma onda me levou
Arrastando-me para longe…
De todas as palavras escondidas
Arrancando-me até ao amanhecer
Onde poderás encontrar a minha alma
E a distância nunca se acalma
Estarei lá…
Naquele lugar onde poderás olhar para mim
No abrigo dos teus sonhos
Em que todos os brilhos cintilam para ti
Onde se filtra a Luz do abandono
Deste azul esquecido …
Neste Céu plano e infinito
Quebrará este feitiço

domingo, 12 de abril de 2009

Perdi, desejei e amei

Publicada por Palavras e Estados de Espírito


Nada do Amanhã
Resta de mim
O espaço do meu Ser
Ficou aberto sem Ti
Perdido na Penumbra
Do Dia, do Nada e da Voz
Do Silêncio.
Do hoje…
Apenas o Sonho
A vontade de Te ter
O querer Inventar-te
Em cada poema escrito.
Ontem…
Foi amar-te
Ter-te no meu sorriso
Chorar no teu colo
Onde morri
Eternamente.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Estrela da Manhã

Publicada por Palavras e Estados de Espírito


Quisera eu roubar Teu nome
E dá-lo a uma Estrela
Chamá-la-ia Manhã
E no raiar dos sentidos
No rasgar do Dia
Quando a noite acalma os sonhos
Deixava-a eterna na Luz
E cada fim de dia
Seria um lugar
Onde me poderia espraiar
E respirar no Teu abraço
Á espera de novo da Noite
E entregar-me a este silêncio
Onde não há distância entre nós
E percorrer este caminho
Que me leva a Ti
Minha Estrela da Manhã

domingo, 29 de março de 2009

Vazio das Palavras

Publicada por Palavras e Estados de Espírito


Mais uma vez o desespero
A vontade das palavras
E todas sem voz.
Caladas, mudas, mortas.
Espero por um momento,
E recolho-me dos vestígios de Mim.
Cego-me de todos os sentidos
Não encontro o caminho
Secaram-se-me as mãos
Tremulas, querem desistir
Tento não cair e deixo-me levar pelo vento
Não consigo quebrar esta distância
Que me separa entre o silêncio e a voz
Desejo então chorar
E acontece
Caem-me lágrimas de culpa
Não consigo mais uma vez
Desculpa-me meu Amor
Secaram-se-me as palavras
Para dizer que te amo

domingo, 22 de março de 2009

Hoje não escrevo

Publicada por Palavras e Estados de Espírito


Não encontro hoje
Palavras
Nada me sai para dizer
Nem rasto de míseras
Notas melódicas…
Sentidas palavras…
Nada
Nem tão pouco
O ludibriar dos sentidos
Aquele olhar tenebroso
O oculto desespero na escrita
Nada
Rasgo o meu peito
Não sinto nada
Injecto o Coração de sentimento
Nada
Apenas este Ódio
Por não ter Palavras
Não há nada a fazer
Hoje não consigo escrever
Nada de Nada

quarta-feira, 18 de março de 2009

Luar

Publicada por Palavras e Estados de Espírito


E desse Luar

Encanto sentido, criado

Soneto de Ti
Em mim abandonado

E o chorar que choras

São mais que lágrimas que agora

Se perdem e se encontram

Na mesma Noite

Do mesmo Quarto lunar

À espera de adormecer

No teu acordar

quinta-feira, 12 de março de 2009

Voz do Vento

Publicada por Palavras e Estados de Espírito


Por vezes não entendo a voz do vento
A brisa que me embriaga
Quebrando todo o encanto
E que me leva para o Norte
Aquele murmúrio de cada Ocaso
Que se confunde com o Teu sorriso
É a Noite que chega
E os pássaros nocturnos
Anunciam a Madrugada
E sinto-me mais leve que o ar
Sem saber se vou em ti acordar
Quebra-me deste feitiço
Liberta-me do teu olhar
Sela-me o Coração
Abre uma cratera na Lua
E leva-me para lá
Onde poderei então fugir
Da crueldade de não te poder amar

domingo, 8 de março de 2009

Mulher

Publicada por Palavras e Estados de Espírito


Quis ser Eterno
Na visão do Teu Nome
Vi neste Mar sereno
Esta dor que me consome
É em Ti que me encontro
Me perco e desnudo
Me calo, grito
E fico mudo
Do Ser que és
Mar revolto, tempestade
Rocha esbatida nas Marés
Riso, choro e Verdade
Crepúsculo, Noite e Amanhecer
Tudo isto és Tu
Mulher

sexta-feira, 6 de março de 2009

Parte e...

Publicada por Palavras e Estados de Espírito


Quebra este silêncio das árvores
De pedras soltas
Bagos de cristal imaculado
Encantos perdidos na maré
Envoltos na espuma das lágrimas
Mas não chores por mim
Não olhes para trás
Vai sem mim…
Para onde nunca me encontraste

quarta-feira, 4 de março de 2009

Odeio-te

Publicada por Palavras e Estados de Espírito


Há momentos em que te amo

Chego a odiar-te

Por te amar assim

Não quero amar-te mais

Ficar preso a nada

Refém de ti

Quero apagar toda a Luz

Que me ilumina

Até ao caminho onde estás.

Perder o sabor do teu corpo

Que me embriaga…

O odor doce e cego

Do Teu olhar…

O toque da Tua mão

Que me queima

E incendeia

Na distância que existe

Entre estas algemas…

Que me prendem a Ti

E que deitei fora

A Chave

domingo, 1 de março de 2009

Pinky

Publicada por Palavras e Estados de Espírito


Pudesse ser teu nome Céu

Inda a Noite fosse prosa

Nunca o mar fosse breu

Kuando o teu Ser fosse meu

Ycaro asas minhas, tua cor Rosa




Mimo para a minha amiga virtual Pinky

Hell Angel

Publicada por Palavras e Estados de Espírito


Hoje o tempo parou
Encantado por Te ver
Longe horizonte amainou
Lânguido e cansado amanhecer


Antes segredo aberto na mão
Noite sem Céu, gritos e paixão
Gélido inferno, prazer fervente
Em abraços livres libertos de Ser
Longe deste Mundo e em Ti presente




Um mimo para a amiga virtual Hell Angel

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Eu visto por Hell Angel

Publicada por Palavras e Estados de Espírito




Jamais esmoreça tão doce e bela paixão


Morto estará somente quem nunca amou


Apaixonado fervoroso de tão mágica emoção


Romanceias para sempre a que mais te tocou.


Têm teus versos um semelhante calor


Instantâneos de alma plena de afeição


Navegando num oceano repleto de amor


Sempre apenas onde te leve o coração...




Hell Angel




Um obrigado á minha amiga virtual Hell Angel por me ver desta forma.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Não esperes por mim

Publicada por Palavras e Estados de Espírito





Houve momentos em que

Foste o espaço que há em mim

O momento da Noite

Na busca da Luz

O nada de cada Sinal

O bater do Coração

Que acelera no Teu chegar

O lugar do vazio

Da voz que ecoa

No sussurrar do Silêncio

A queda de água

Nas cataratas vertentes

Do Fogo que apaga a minha dor

Meu Amor

Não esperes por Mim…

Que eu morri

Quando me deixaste

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Tróia

Publicada por Palavras e Estados de Espírito


Fosse Helena teu nome
Serias eterna, dor e paixão
Lenda, desejo e glória
Fosse teu nome Guerra
Serias ventre de sangue
Morte, traição, vitória
Fosse teu nome o Meu
Serias amor na bruma
Desflorar na Manhã
Adolescente
Segredos escondidos
Sempre
Olhares encontrados
Nas dunas

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Adeus

Publicada por Palavras e Estados de Espírito


Nos prados verdes
Imundos de Rosas
Fazem-se prosas
Prosas esquecidas
Nas Palavras
Formas de Versos
Adversos
Controversos
Mas são versos
Verso de Mim
Que invento o Universo
Já fui tudo o que não quis
Já fui tudo o que quiseram
Já fui tudo…
Menos Eu.
Aqui o Sol…
Além a Morte
Dou-lhe a Mão e
Chamo-lhe MÃE
Já pensei existir
Talvez ficar
Foi melhor fugir
Que sonhem os Outros.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Mensagem de uma Lágrima

Publicada por Palavras e Estados de Espírito



Se uma lágrima caísse
Do alto do meu rosto
Cairia sem fim
Até te encontrar
Percorreria os caminhos
Que só poderia alcançar
Nos segredos contados
Por aqui, neste lugar
Onde só Tu me fazes sentir
E levar a sonhar
Que por Te querer
Mesmo sem Te ter
No rasto incandescente
Dos meus olhos
No desejo do teu calor
Vivo a força de um beijo
Que um amanhã trará
E então saberás que
Ninguém Te ama como eu

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Saudade

Publicada por jmartins



Saudade é um rio
É um livro aberto
Saudade é um pio
De um pássaro que está perto
É talvez uma fonte
De água a correr
Duas margens sem ponte
Duma vida sem Te ter
É um momento final
Paz, amor e cansaço
Náufrago perdido no temporal
Á distância de um abraço
Vela que se agita
Sem rumo maior
Presa que grita
Nas asas de um Condor
Saudade pode ser sorriso
Querer eterno e solidão
Cruz sem crucifixo
Que alimenta e chora o Coração

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Onde Estás?

Publicada por jmartins


Procuro neste espaço
Um abraço para Te dar
Apenas uma chama vazia
Sem te puder respirar
Encontro um fogo-fátuo
Quebrado em cada segundo pensamento
Liberto do encanto do olhar fechado
Quero então não acordar, despertar
Só esta vez
Quebra-se então o silêncio
Numa sombra sem Luz
E a voz ensurdecedora do meu eco
Perde-se neste espaço imenso
Sem um lugar para onde ir
Voltando até mim
Sem saber Onde Estás

Ser um dia um sonho teu

Publicada por jmartins


Do teu cabelo
Ser as ondas do Mar
Onde sou caravela á deriva
Náufrago perdido.
Dos Teus olhos.
Ser o sal, o brilho das estrelas
Que tempera o meu desejo e me iluminam
Dos teus lábios…
Ser o fundo das palavras
O sabor de tudo
Segredos sensoriais, eternos.
Do Teu rosto…
O sorriso que me devora os sentidos
E me alenta nesta espera…
Do Teu regaço…
Ser o acordar e o adormecer
Em cada madrugada incerta
O sentir de um poema inacabado.
As Tuas mãos…
Serem o meu porto de abrigo
Guarida, aconchego, paz
De Ti…
Apenas ser um dia um Sonho Teu

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Espaço

Publicada por jmartins


Nesse olhar
Em que o espaço não cabe
Vejo o momento
Sideral
Encanto de Cometa
Invulgar querer de Ti
E mais uma vez…
Desisti
Não quero mais o morrer por Ti
Nada mais me prende ao Infinito
Não julgues o meu Ser
E parte
Deixa-me amar-Te assim
E em cada gesto
Em cada Olhar
Encontrarás em mim uma aura

Que brilha em cada sorriso Teu

Acorda

Publicada por jmartins


Fez-se então silêncio
O Mundo ficou mais perto de mim
A chama que se rasgou
Apagou-se na raiva mansa do Ser
Então, este vento que amainou
As águas do Mar revolto
Encontrou mais corpos cansados
Perdidos e amordaçados
Encantados naquele olhar longínquo
Quebrado no encanto dos cegos
Vendavais da esperança
E sempre que acordares
Lembra-te que apenas existes
E cada lança que cravares no fogo
Não são mais que novos acordar
De novas chamas transbordadas
E cada vida é mais uma espora
Que te faz acordar