Rasgo o tempo
E a vontade de te ter
Rasgo o espaço
E pedaços de Mim
Rasgo a ansiedade deste meu Ser
Rasgo tudo o que me prende a Ti.
E a vontade de te ter
Rasgo o espaço
E pedaços de Mim
Rasgo a ansiedade deste meu Ser
Rasgo tudo o que me prende a Ti.
Rasgo o Ventre desta Terra agridoce
Rasgo poemas eternos e serenos
Rasgos palavras do antes que fosse
Rasgos momentos grandes e pequenos.
Rasgo o perfume que canta na brisa
Rasgo o grito de que Ti fala
Rasgo a faca na ferida incisa
Rasgo a minha voz que calo.
Rasgo a madrugada da noite penumbra
Rasgo vontade, Povo e Fome
Rasgo a Terra da minha tumba
Não rasgo
Rasgo poemas eternos e serenos
Rasgos palavras do antes que fosse
Rasgos momentos grandes e pequenos.
Rasgo o perfume que canta na brisa
Rasgo o grito de que Ti fala
Rasgo a faca na ferida incisa
Rasgo a minha voz que calo.
Rasgo a madrugada da noite penumbra
Rasgo vontade, Povo e Fome
Rasgo a Terra da minha tumba
Não rasgo
A página do Teu nome.
5 comentários:
Na verdade, há sempre um nome que fica.
Para sempre.
Cumprimentos meus
Magnifico amigo, às vezes é necessário rasgar algo para podermos respirar melhor e ver aquilo que não conseguimos ou não queremos ver.
Beijokas.
Grande tarefa!
Pareces cansada de decisões mas serenamente compensada por um nome...
não rasgues nunca o que escreves, sob pena de nos perdermos de ti!
Muito bonito o que li!
Beijinhos ternos!
DE todas as maneiras,
ao fim de tudo,
só o nome fica!
Cumprimentos
Vejo uma ligeira tentativa de rima:-)... sei que não é o teu forte, ou sequer o teu desejo.
Desapareceste do meu hi5, foi uma pagina rasgada?
Enviar um comentário