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É nas palavras que Eu me encontro e me Liberto
É nas palavras que Eu transformo o trigo em restolho
E volto a dar de Mim
Todo o Grito libertador da minha essência.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Última Página

Publicada por Palavras e Estados de Espírito



Rasgo o tempo
E a vontade de te ter
Rasgo o espaço
E pedaços de Mim
Rasgo a ansiedade deste meu Ser
Rasgo tudo o que me prende a Ti.
Rasgo o Ventre desta Terra agridoce
Rasgo poemas eternos e serenos
Rasgos palavras do antes que fosse
Rasgos momentos grandes e pequenos.
Rasgo o perfume que canta na brisa
Rasgo o grito de que Ti fala
Rasgo a faca na ferida incisa
Rasgo a minha voz que calo.
Rasgo a madrugada da noite penumbra
Rasgo vontade, Povo e Fome
Rasgo a Terra da minha tumba
Não rasgo
A página do Teu nome.

5 comentários:

vieira calado disse...

Na verdade, há sempre um nome que fica.
Para sempre.

Cumprimentos meus

Sandra Rocha disse...

Magnifico amigo, às vezes é necessário rasgar algo para podermos respirar melhor e ver aquilo que não conseguimos ou não queremos ver.
Beijokas.

Luísa disse...

Grande tarefa!
Pareces cansada de decisões mas serenamente compensada por um nome...
não rasgues nunca o que escreves, sob pena de nos perdermos de ti!
Muito bonito o que li!
Beijinhos ternos!

vieira calado disse...

DE todas as maneiras,

ao fim de tudo,

só o nome fica!

Cumprimentos

Anónimo disse...

Vejo uma ligeira tentativa de rima:-)... sei que não é o teu forte, ou sequer o teu desejo.
Desapareceste do meu hi5, foi uma pagina rasgada?

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